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8 de fevereiro de 2011

clans das trevas

Laibon

O mundo medieval das trevas é um lugar assustador, e para a maioria dos mortais o que existe alémdas fronteiras de suas vilas e feudos, é uma incógnita. Porém para os filhos de Caim que são maisaptos a romperem os limites de suas vilas e graças as suas maquinações que os levam freqüentemente aos reinos mais distantes do mundo.

Existem viajantes Cainitas que voltaram à Europa contando histórias de uma linhagem de vampiros chamada Laibon. Os Laibon, segundo estas histórias, também são descendentes de Caim, mas estão longe da árvore principal. Eles habitam as vastas terras da África, e vão além dos reinos mouros. Embora eles habitem regiões próximas a terra de Éden, eles são pagãos, e possuem poucos conhecimentos sobre Cristo. Eles falam com convicção de um mundo espiritual, de Kamiri wa Itherero, de quem acreditam que se originaram.

Os Cainitas europeus raramente interagem com estas criaturas, mas alguns Assamitas, Setitas e Ravnos se aventuraram nas terras dos Laibon, ao extremo sul da África. É lá, no extremo do mundo, que os Laibon peregrinam pelas savanas e selvas ao lado de leões, avestruzes, simurghs, catoblepas,
e a outros animais selvagens. Eles são os temidos caçadores e xamãs, e não temem a Besta como os vampiros europeus; de fato, os Laibon sabem uma forma de magia que os permitem compreender e controlar seus demônios internos. De acordo com as histórias dos viajantes, os Laibon permanecem
em vastos territórios e preferem a solidão. Agem como os guardiães da noite e os homens da cura, ajudando os Etíopes, Nubianos e outros povos que vivem entre eles, além de vigiar as aldeias e campos dos mesmos. Nestes quesitos eles ajudam de forma admirável as pessoas - entretanto eles têm muita fome, e desta forma, sua ajuda tem um preço.

Os Laibon não acreditam descenderem de Caim e declaram que são os "espíritos da terra". Eles são muito sábios e enigmáticos, e por isso os Setitas os apelidaram de Esfinges. Realmente, os Laibon tem o conhecimento de muitas coisas e sempre contam histórias de grandes terras exóticas e
miríades. Quando perguntados sobre Peter John e o seu exército de guerreiros Cristãos, eles simplesmente respondem com um sorriso enigmático. São freqüentemente tomados pelo desejo de viajar, e por isso é que eles tem conhecimento dos Cainitas e de suas terras. Porém, raramente eles vão à Europa, geralmente vão as Terras Santas ou as orlas mediterrâneas. Supostamente, um príncipe Lasombra de Genoa mantém um Laibon consigo, e este serve admiravelmente como sentinela e agente.

No momento, os Laibon parecem contentes apenas em observar - talvez isto se relacione ao lado enigmático que eles possuem e também ao fato de suas várias histórias. Embora alguns indivíduos tenham parte na Jyhad da Europa, a linhagem como um todo se mantém indiferente, neutra, quieta, a distância e somente em lendas.

São poucos os Laibon que sabem algum idioma europeu. Alguns notáveis dominam o latim, mas praticamente nenhum conhece qualquer vernáculo continental.

Alcunha: Esfinges

Aparência: Praticamente todos os Laibon conservam as características do povo africano, que vive no grande deserto do Saara. Quando viajando entre Cainitas europeus, eles tendem a adotarem trajes comuns aos locais que visitam e preferem permanecerem moderados. Quando em suas casas, eles
vestem-se escassamente e confortavelmente. Muitos possuem cicatrizes tribais de vários tipos.

Refúgio: A maioria permanece no grande deserto, enquanto outros moram em aldeias e cidades. Existem rumores sobre uma cidade distante, Zimbábue é seu nome, e dizem que ela abriga muitos destes vampiros.

Antecedentes: Eles são comumente escolhidos dentre os guerreiros mais qualificados e honrados ou entre os curandeiros. Grande parte já possuía o desejo por viajar e eram leais antes de serem Abraçados. Não existe nenhum Laibon conhecido de descendência européia.

Criação de Personagem: Todos os Atributos podem ser primários, entretanto os Mentais são geralmente os mais escolhidos. Quase todos os Laibon possuem Habilidades relacionadas a sobrevivência nas florestas e desertos. Aqueles Laibon que mantém ligações com xamãs, aprendem
um poder parecido com a Taumaturgia (considere a trilha Rego Mentem), mas espiritual; entretanto ela não é considerada como disciplina do clã. Devido aos rigores que eles mantém quanto as suas Bestas, a maioria possui Autocontrole ou Instintos bem elevado. A grande maioria do clã segue o
Caminho da Besta ou o do Paraíso (voltado para suas crenças).

Disciplinas do Clã: Abombwe, Animalismo, Fortitude

Fraquezas: Sua disciplina Abombwe envolve o domínio direto da Besta, mas este poder tem um preço muito alto. A Besta de um Laibon é particularmente voraz e obstinada e sempre consome um "dízimo" do sangue do vampiro. Se um Laibon despende ou ingere sangue, a Besta consome um ponto automaticamente, ou dois pontos se o gasto ou ingestão for maior que cinco. Assim se um Laibon matar e drenar todo o sangue de um mortal (10 pontos de sangue), ele receberá apenas oito pontos de sangue; se ele gastar três pontos de sangue para cura, na verdade ele perderá quatro. A fome dentro do Laibon cresce muito mais depressa do que em qualquer outro Cainita, e a maioria tenta sempre assegurar que tenha fontes de alimento por perto, para que não se permitam fazer ações erradas num desespero pelo sangue...

Organização: Os Laibon tendem a serem criaturas solitárias; cada vampiro se apossa de um extenso território que cercará diversas aldeias e procura levar segurança a seu patrimônio contra os intrusos. Eles se reúnem em locais predeterminados a cada 10 anos. Nestas reuniões, eles fazem rituais de
proteção semelhantes, em natureza, aos rituais taumatúrgicos. Além de, trocarem histórias e conhecimentos. Alguns Tremere têm tido conhecimento sobre os tais rituais, e estão atentos e aflitos com isso.

Destino: Os Laibon nunca foram comum na Europa, mas aqueles que lá viviam, sabiamente voltaram para suas casas durante as noites da Inquisição e da Revolta Anarquista. Nos tempos modernos, a maior parte dos vampiros já se esqueceram deles, entretanto o nome "restos de Laibon" as vezes é
ouvido da boca de alguns Gangrel e Ravnos, que viajam para o continente negro.

Citação: Eu estou honrado com esta pequena estádia em seus domínios. Talvez eu poderia entrete-lo com alguns contos do Duque de Ebon da Líbia, e os seus setecentos corcéis negros?

A Trilha dos Laibon: Não se sabe praticamente nada sobre estes estranhos Cainitas. Apenas umas poucas informaçõescontidas em alguns livros de vampiros, escritos por alguns Brujah curiosos e estudiosos Cappadocian, que provavelmente receberam estas informações dos Ravnos e Gangrel.

Força e Influência: Os Laibon não tem força, e tampouco influência na Europa, entretanto eles possuem grande respeito e
admiração nos vastos territórios do Saara. Tais territórios, segundo dizem alguns Cainitas viajantes, são tão vastos e distantes quanto os campos da Europa; e dizem existir aldeias, vilarejos e cidades inteiras cercadas, aguardando os passos dos Laibon.

Organização: Os Laibon são criaturas solitárias, e se algum Cainita europeu já os viu discursar entre eles, nunca contou isto. Eles são reservados e conversam pouco, mas apenas um ou dois comentários deles, já conduziram um astuto Brujah e um Lasombra a imaginar a consideração e a estima dos Laibon por seus antepassados. Os Laibon raramente procriam, e nenhum deles tem mais que dois ou três crias. Cada Laibon, ao ser liberto por seu Senhor, escolhe entre viver em seu domínio ou vagar; é bem provável que estes Laibon que estão na Europa tenham escolhido a segunda alternativa. Os Laibon falam muito reservadamente de seus antepassados, mas alguns estudiosos Cainitas chegaram a imaginar que os anciões Laibon são realmente poderosos, talvez no mesmo nível que qualquer um dos míticos Antediluvianos.

Práticas Atuais: No momento, os Laibon parecem felizes, somente viajando e observando. O comportamento imparcial e a evidente falta de interesse deles nos jogos de poder europeus, os fazem como excelentes companhias para aqueles Cainitas cientes da existência dos mesmos. Os Laibon costumam se hospedar nas vilas dos Lasombra, em meio aos Cappadocians Giovanni, nas bibliotecas Brujah e até mesmo nos palácios de certos voivodes Tzimisce. Eles ficam, observam, regalam seus anfitriões com muitas histórias e contos, e eventualmente partem para outros lugares.

Preocupações Atuais: A linhagem como um todo possui suas metas, mas estão longe de serem como os Cainitas europeus em suas preocupações. Como se sabe, existe um Laibon, que serve o príncipe Lasombra de Genoa;
outros tem mantido grande interesse nas propostas de Augustus Giovanni em relação as novas rotas de comércio no interior da África. Das linhagens existentes na Idade das Trevas, os Laibon são os que melhor se encaixam nas
crônicas em tempos modernos. Embora sejam raros, ainda mais raros fora do continente africano, a linhagem ainda resiste, e os jogadores poderiam até criar personagens Laibon com a permissão do Narrador (embora isto possa trazer complicações).

Abombwe

A Besta, para os Laibon, não é tão temida quanto para os vampiros europeus. Os Laibon são menoscientes dessas coisas de pecados e culpabilidade, e por isso são mais receptivos aos desejos de suas Bestas interiores. Os vampiros europeus poderiam aprender muito ao lado das Esfinges; pois eles demonstram um controle admirável sobre suas Bestas - um controle que é obtido através de duras experiências e a comunhão com sua Besta.


A Disciplina Abombwe é diferente de qualquer outra que exista. Pois ela dá ao vampiro o controle direto da Besta Interior - a sua e a dos outros. Correm rumores de que os misteriosos vampiros de Cathayan do extremo Oriente têm poderes similares ao desta disciplina (mais informações em Kindred of the East). Se eles é que instruíram os Laibon ou vice-versa é uma incógnita, muitos acreditam ser uma mera coincidência.

1 - Comunhão com o Predador

O Laibon pode comungar com sua Besta. Neste nível, ele pode utilizar do juízo místico da Besta e até manter um elo psíquico com ela, lhe permitindo descobrir outras Bestas por perto.


Sistema: O jogador deve gastar um Ponto de Sangue (dois, por causa da fraqueza deles). Depois o Laibon poderá sentir os efeitos místicos de outras Bestas nas redondezas (outros vampiros, Licantropos, Fantasmas e Espíritos, animais predadores, e humanos com Humanidade igual ou menor que 3). Para definir a natureza da criatura, o Laibon pode cheirar a Besta dela com um teste de Percepção + Sobrevivência (dificuldade 6; que pode variar se a Besta for mais fraca ou mais forte). O poder permanece ativo por uma cena.

2 - Compreensão da Besta

O Laibon pode fazer um acordo com sua Besta. Se conseguir, a Besta lhe concede toda sua força por um breve período de tempo. Esta é uma atividade perigosa, pois a Besta freqüentemente utiliza-se de todas as possibilidades para se manifestar.


Sistema: O Laibon deve se concentrar por um turno inteiro, depois deve rolar Força de Vontade (dificuldade 8). Cada sucesso lhe concede um dado extra nas ações físicas (pulos, socos, etc.) - mas o Laibon deve retribuir isto entrando em frenesi.

3 - Assoviando à Besta

O Laibon aprende as "canções" que bajulam e assustam a Besta Interior.

Sistema: O Laibon deve assobiar durante um turno inteiro, e rolar Manipulação + Música (dificuldade 7). Se obtiver sucesso, o alvo deverá fazer um teste de Coragem (dificuldade 7; a vítima deverá igualar ou bater os sucessos do Laibon). Até mesmo se a vítima obtiver sucesso, ela ficará um pouco nervosa (todas as dificuldades para frenesi e Rotschreck são reduzidas em um, e um dado é perdido na sua Parada de Dados, nas ações contra o Laibon). Se a vítima falhar, ela tem que sair do local durante a cena - não precisa ser uma retirada desesperada, mas sim como a retirada cautelosa de um animal que percebeu um inimigo superior.

Alternativamente, o Laibon pode assoviar sua própria Besta; um teste próspero manda o Laibon direto ao frenesi (negando assim todas as penalidades de ferimento).

4 - Canalizar a Besta

O Laibon pode prender a Besta em partes de seu corpo. Dependendo de qual parte do corpo o Laibon "investir" com sua Besta, ele pode ganhar uma variedade de poderes.

Sistema: Dois pontos de Sangue devem ser gastos (três, por causa da fraqueza). Todas as dificuldade para evitar o frenesi são aumentadas em um, porque a Besta está muito perto de se manifestar. Na verdade a Besta se manifesta em determinada parte do corpo do Laibon (conforme ele a orientar) na forma de veios negros e sangue coagulado, os quais afetam diretamente esta parte do corpo. Somente um poder pode ser usado por vez.

Os poderes obtidos por um Laibon que usa este nível incluem:
Mãos: Os socos do Laibon infligem dano agravado. O poder dura uma cena inteira.
Corpo: Todo o gasto de sangue para aumentar os Atributos Físicos é considerado duplamente eficiente. Se ele gastar um ponto para aumentar Força, este atributo aumenta em dois (pois é duplamente eficiente). O poder dura uma cena e não vale para cura.
Garganta: O Laibon pode rugir. Os humanos fogem a menos que sejam bem sucedidos num teste de Coragem (dificuldade 9). Seres sobrenaturais tem de serem bem sucedidos num teste de Coragem (dificuldade 8) ou ficarão aterrorizados (todas as suas Paradas de Dados são jogadas pela metade).
Este efeito dura uma cena.
Pés: Chutes agora infligem dano agravado. Também dura uma cena.


O Laibon pode machucar o espírito da terra com seus passos. Eles reagirão com uma onda de choque que afeta tudo numa área de aproximadamente 30 metros. Aqueles que estiverem dentro desta área (inclusive o Laibon) devem rolar Destreza + Esportes para permanecerem de pé (dificuldade 5 para o Laibon, para as vítimas que já esperavam isto é 6, e 8 se foi uma surpresa). Os tremores continuam se o Laibon continuar andando. Alguns Laibon dizem que membros mais velhos da linhagem usam variantes deste poder para criar efeitos aterrorizadores até para eles mesmos.

5 - Tomar a Pele

Matando uma criatura e se encharcando em seu sangue, o Laibon captura a Besta da criatura e pode tomar sua forma. Isto permite que o Laibon se transforme na criatura que acabou de matar.

Sistema: O Laibon deve cobrir seu corpo com o sangue da criatura e convidar o espírito da criatura (Carisma + Ocultismo, dificuldade 7). Se for bem sucedido, deve fazer um teste de frenesi. A criatura em questão deve ter, ao menos um pouco de sangue (deve ser maior que um morcego e menor que
um grande pássaro grande) e deve ser um animal predador ou ovíparo (nada de elefantes ou rinocerontes); o sangue da criatura deve estar fresco. Quando bem sucedido, o Laibon assume todas as características físicas da criatura (assim sendo, um Laibon que se transforme num Abutre poderá voar, e quando se transformar num leopardo ele terá garras e velocidade bem ampliada). Este poder também funciona com humanos e criaturas sobrenaturais, entretanto as mudanças são apenas físicas e de aparência (nada de Disciplinas, Núminas e outros poderes). A transformação durará até o
amanhecer ou até que a pele da criatura em questão seja levada para o refúgio do Laibon.

6 - Domínio do Predador

O Laibon pode agora confrontar qualquer outra criatura que possua uma Besta (todas aquelas que podem ser detectadas com o nível 1). Ele poderá tentar usar a sua Besta para dominar a do oponente, se próspero, a "Besta conquistada" deve obedecer cegamente o Laibon dominante.

Sistema: Role Manipulação + Coragem (dificuldade 5 se a vítima é menos poderosa que o Laibon, 6 se os poderes se eqüivalem, e 8 se de maior poder; animais são tipicamente menos poderosos, com raras exceções). Se o teste for bem sucedido, o instinto bestial da criatura obedecerá o Laibon. Isto
não transforma a criatura em questão num vassalo por completo, mas ela serve o Laibon e é totalmente submissa. A criatura dominada também não nutre nenhum tipo de afeto pelo Laibon, mas está com muito medo para agir contra ele. A servidão acaba quando o Laibon deixa de vigiar a vítima.
Um fracasso põe o Laibon em Rötschreck.



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