Adeptos da Virtualidade
Completamente rebeldes, estes anarquistas futuristas se recusam a herdar o mundo como ele é. Como acontece com o Culto do Êxtase, a Arte dos Adeptos transcende as barreiras, contornando-as. Entretanto, em vez de alterarem a consciência à maneira antiga, os Adeptos da Realidade valorizam a tecnologia, a metafísica e a anarquia. Seu feito mais importante é a realidade virtual, e nenhum grupo compreendem seus segredos como eles.
Filosofia: Dizer-me que algo não pode ou não deve ser feito apenas me deixa com vontade e provar que está errado. E eu vou provar. Nós temos caminhos e perícias que você nem é capaz de imaginar; nenhuma porta fica fechada para nós por muito tempo. Nós somos o futuro. A carne está morrendo e nós somos o próximo passo. O mundo que nós conhecemos é tão real quanto - e muito mais puro que - esta bola de lama e de decomposição que vocês estão tentando salvar. A Ascensão baseia-se em novas idéias, e não nas velhas, cobertas de pó.
Estilo: Curiosidades matemáticas e metafísica formam a Arte desta Tradição. Para eles toda a realidade é informação. Alterando esta informação você pode mudar o mundo. Como a maioria das outras Tradições, os Adeptos tem sua teoria preferida sobre a "10º Esfera", que para eles é o Paradigma, o elemento da realidade conceitual. A maioria dos Adeptos usam sua tecnomágika arcana através de computadores avançados chamados de unidades Ternárias. Enquanto a maioria dos sistema opera com "sim" ou "não", os consoles Ternários entendem o "talvez".
Esfera: Correspondência
Focos Comuns: Computadores, equipamentos de realidade virtual, armas, produtos cibernéticos, ligações de rede, invenções.
Organização: Extremamente democráticos; o status provém "elitização", uma mistura semi-séria de frieza, realizações, inteligência e força de vontade. Eles se reúnem em massa duas vezes por ano, embora muito deles realizem reuniões menores. A maioria dos Adeptos têm um 'eu' on-line que se assemelha apenas superficialmente com aos seus 'eus' mortais; estes ícones são a única maneira pela qual muito deles se comunicam. Apesar da maioria dos Adeptos interagir apenas via Rede, na realidade existem algumas facções (conhecidas sarcasticamente como "legiões"). Algumas, como Cyberpunks, encaixam-se em estereótipos óbvios, enquanto outros, como os Hackers da Realidade, trabalham num nível mais metafísico. Como eles raramente se encontram ao vivo, os Adeptos têm uma longa história de comportamentos insultuosos. A disputas são resolvidas através de "guerra de ofensas", um tipo de certame de realidade virtual que se baseia no raciocínio e na imaginação.
Iniciação: A maioria dos iniciados acabam participando de algum bate-papo via rede, onde são testados por seus futuros mentores. Aqueles que reagem favoravelmente recebem teorias e quebra-cabeças mágikos projetados para provocar o Despertar. Outros Despertam espontaneamente e se associam a pessoas com filosofias semelhantes. Os Adeptos da Virtualidade não têm nada contra os Órfãos; é assim que muitos deles começam.
Acólitos: Fãs de cyberpunk, músicos, gênios da computação, anarquistas, escritores.
Conceitos: Hacker, revolucionário, artista, punk, explorador da rede, matafísico.
Estereótipos:
Irmandade de Akasha: Essa história de kung-fu é legal, mas ela não funciona comigo. Respirar fundo não liga agente a Rede...Espero.
Coro Celestial: Se você quer ver Deus, não fique de joelhos, ligue-se à Rede.
Culto do Êxtase: Drogas ótimas, festas incríveis, mas um fracasso quando se trata de fazer alguma coisa. Continue sonhando, caras!
Oradores dos Sonhos: Tem alguma coisa certa nessa história de Gaia, mas eles não conseguem ver que seu modo de vida está condenado.
Eutanatos: Uai!
Ordem de Hermes: Existe muito poder em suas tabelas e fórmulas, mas eles dão muita importância à uma guerra que perderam a muito tempo.
Filhos do Éter: É por isso que eu gostava de feiras de ciência! eu não sei quantos de seus aparelhos funcionam - muitos, eu acho - mas eles sempre são divertidos de assistir. Eles são nossos antepassados e bons aliados. Não os critique.
Verbena: Esses caras me assustam. Talhar runas no seu braço não é minha diversão.
Vazios: Pessimistas em sua maioria, mas eu vejo de onde estão vindo. Nós temos muito em comum. Talvez algum dia eles se alegrem. Se isso acontecer, cuidado!
Coro Celestial
Buscam na fé, as respostas as suas perguntas. A razão aqui tem papel secundário. Normalmente cristãos (mas nem sempre), os Celestial tem quase sempre uma forte religiosidade, o que hoje em dia causa repulsa até mesmo aos outros magos. São incompreendidos, pois a culpa pela inquisição, onde muitos inocentes morreram, lhes é atribuída. Mas antes de tudo, um Celestial ama o próximo como a si mesmo. Através do prazer da glória divina, se conectando com o espírito santo, um Celestial busca a ascensão. Crêem que a música é a forma mais pura de comunicação, e fazem uso dela sempre que possível em seus rituais. Dizem que se um puder vibrar na mesma freqüência da vibração do cosmos, este estará em Deus. São caridosos, generosos, mas também orgulhosos, e arrogantes. Como a razão não tem papel principal em suas existências, neles habitam grandes paradoxos que uma análise fria e cuidadosa poderia facilmente resolver o problema. Tendem, portanto, a precisar sofrer mais para observar seus defeitos. São personagens ricos, cheios de alegria, ou tristeza. Que quase sempre guardam um passado sombrio ou infeliz. Referem-se a Deus como O Um. Quase sempre, onde quer que estejam, adotam um assistente, alguém disposto a se aprofundar nos caminhos que ele já trilhou. Assim, buscam mais sua comunhão com O Um do que sua felicidade pessoal. Têm grande tendência a serem Mártires. Têm a pretensão de serem os guardiões e guias da humanidade em seu retorno ao O Um. Sua esfera é Prime.
Culto do Êxtase
A maioria das tradições consideram os Cultistas do Êxtase uns derrotados com os olhos cheios de estrelas e a cabeça cheia de drogas. Por tanto, eles não percebem o método por trás da loucura aparente do Culto: somente transcendendo os limites - sociais, teológicos, e até mesmo temporais - podemos realmente ir além das nossas barreiras internes. Outros magos não vêem com bons olhos os assim chamados "vícios" dos Mestres do Tempo, mas os próprios Extáticos percebem que sexo, dança e drogas são caminhos tradicionais, ainda que arriscados, para a transcendência.
Filosofia: Harmonize-se com o canto dentro de você. Estique seus dedos além das grandes jaulas de sua jaula particular, e eleve-se acima dos limites. Tudo é possível! A vida é um presente, e a maioria dos pobres coitados nunca passa do papel de presente.
Estilo: A mágika do Culto tem origem na tentativa de evitar as limitações tanto interiores quanto exteriores. A partir do momento em que se acredita num determinado conjunto de regras, eles dizem, você deve violá-las para dar um passo adiante em sua iluminação. Esse credo rebelde permite que os magos Extáticos avancem rápida e espetacularmente, embora o Paradoxo abata os descuidados. Suas Artes normalmente envolve percepção (e a distorção da mesma) através da libertação das paixões sagradas.
Esfera: Tempo
Focos Comuns: Dança, música, sexo e sensualidade, drogas (normalmente naturais, não as fabricadas pelo homem), incenso, velas, arte.
Organização: Nômades e anarquistas, os Cultistas do Êxtase vagam pelo mundo à procura de novas emoções e novos adeptos. Shows, reuniões tribais e festivais são os pontos de encontro mais comuns. Os níveis hierárquicos são uma coisa informal; o status é baseado no respeito mútuo. Grandes reuniões são uma coisa incomum e tratam de assuntos muito sérios. Embora sejam classificados como irresponsáveis, os magos Extáticos são perfeitamente razoáveis quanto a comparecer a encontros de Capela - desde que haja razão para isso.
Iniciação: Os candidatos prováveis normalmente recebem uma chance de iluminação, qualquer coisa desde uma busca visionária alucinógena até um longa caminhada ou um trabalho de caridade. Sua reação é observada posteriormente, e os visionários Despertos são convidados a se juntarem ao Culto. Os recrutas são escolhidos de acordo com seu compromisso, principios e muitas vezes o talento ou a aparência.
Acólitos: Tietes, artistas, pessoas em busca de emoções, hippies, etc.
Conceitos: Músico, dançarino, doidão, medievalista, vagabundo, aborígine moderno, etc.
Estereótipos:
Irmandade de Akasha: Eles têm idéias certas, mais são dogmáticos demais com relação a elas.
Coro Celestial: A razão viva para a rebeldia. Sujeitinhos caretas!
Oradores dos Sonhos: As raízes de nossa Arte; mas se eles apenas relaxassem um pouco...
Eutanatos: Renunciar a vida pela morte? Não, obrigado!
Ordem de Hermes: Ora! Como se só existisse uma maneira de uma a mágika. Dá um tempo!
Filhos do Éter: É assim que a ciência deve ser.
Verbena: Eles fazem festas excelentes. No entanto, a maioria poderia ser um pouco mais animada.
Adeptos da Virtualidade: A maior esperança da Ascensão nos dias de hoje. Pena que eles sejam uns idiotas.
Vazios: Seus véus negros cegam-nos para as nossas possibilidades.
Eutanatos
Nós começamos a morrer desde o momento em que nascemos. VAgarosamente, dolorosamente, alegremente, nós nos reunificamos ao Grande Desfazer que nos destrói, apaga nossa individualidade e nos manda de volta, quem sabe, para uma outra viagem. A idéia aterroriza a maioria dos ocidentais. O medo explica a má reputação dos Eutanatos.
Embora os Eutanatos glorifiquem a morte, a "morte breve" de sua iniciação deixa suas marcas nele. A maioria dos magos acusam esta Tradição de assassinato, tortura, genocídio, necromancia, vampirismo e outros horrores. Há muitos enganos - e algumas verdades - por trás desses boatos.
Filosofia: As coisas se quebram. A noite cai sobre o dia. Todos morrem, até mesmo nós. A Roda não chora por ninguém. Mas amanhã sempre volta. Isto é parte do trado. Tudo recomeça outra vez. Como você pode duvidar que isso seja natural? A morte é apenas um breve sono. Nós estamos apenas tentando acordar os Adormecidos antes que seja tarde demais.
Estilo: A magia dos Eutanatos vem da sua harmonia com o Grande Ciclo, ou Roda, que eles personificam em uma infinidade de divindades do nascimento e da morte (Kali, Perséfone e o Barão Samedi são os mais comuns). Muitos utilizam este ciclo entrando num transe suave ou focalizado sua vontade através de cartas, dedos ou outros objetos para tirar a sorte. Alguns Eutanatos modernos usam símbolos da mortalidade - ossos, crânios, a terra de cemitérios, etc - enquanto outros trabalham usando armas purificadas.
Esfera: Entropia
Focos Comuns: Dança, dados, cartas, armas, ossos, incenso, canto, velas, meditação.
Organização: razoavelmente, liberais e democráticos; a sua maioria dos Marubus (Capelas) tem autonomia e decide toda sua política internamente. As reuniões são realizadas no primeiro dia de cada mês. Dizem que um grupo exclusivo, a Lâmina da Liberdade, fiscaliza a Tradição à procura de sinais Nefândicos e supostamente obedecem à misteriosa Consangüinidade de Alegria Eterna. Outra facção, a Faixa Branca, administra as necessidades dos Adormecidos que podem ser salvos.
Iniciação: Todos os novos membros precisam passar pela agama ("morte curta"), uma experiência próxima a morte que os leva ao Mundo Inferior por um momento para se sentir a mortalidade e sabedoria do Grande Desfazer. Lá, os iniciados decidem se querem ficar ou voltar para se juntar a Tradição.
Acólitos: Ocultistas, ativistas que defendem a eutanásia, médicos e enfermeiras, detetives.
Conceitos: Assassino, vigilante, funcionário na área de saúde, sacerdotisa, itinerante.
Estereótipos:
Irmandade de Akasha: Eles foram injusto conosco uma vez. Nós ainda sentimos a dor. Nunca confie. Nunca esqueça.
Coro Celestial: Eles tiram a culpa pelo estado infeliz do mundo de seus ombros e a sobre os ombros de um anti-deus e se recusam a ver que nós traçamos nossos próprios Caminhos
Culto do Êxtase: Nossas raízes emaranhadas com as deles, cuidamos da verdade da qual eles se escondem.
Oradores dos Sonhos: Nossos primos distantes que conhecem a vontade dos Sonhadores, mas que compreendem pouco da nossa situação atual. Para eles, a Roda está parada no tempo.
Ordem de Hermes: Orgulhosos e fanfarrões. Eles dependem muito de seus brinquedos e não sabem nada sobre as forças que existem por trás deles.
Filhos do Éter: A prova viva de que a ciência tem seus méritos. Eles destilam o lixo da Tecnocracia e os transformam em maravilhas funcionais.
Verbena: Nossos parentes espirituais, apesar de passarem muito tempo dançando e pouco tempo examinando as pegadas.
Adeptos da Virtualidade: Eles acham que podem viver eternamente dentro de suas máquinas? O computador devora suas almas e não deixa nada além de gordura indesejada.
Vazios: Eles afirmam conhecer a morte, mas se ela os mordesse no traseiro, eles correriam gritando para dentro da noite.
Filhos do Éter
Uma ciência esquisita! Sonhos de um Amanhã Melhor! Utopia! Todos esse slogans podem ser aplicados aos Filhos do Éter, a Tradição mais esperançosa do Conselho. Às vezes vítimas da descrença, raramente entendidos e na maioria das vezes menosprezados pelas outras Tradições (e freqüentemente usados como bode expiatório da Tecnocracia), os exageradamente otimistas Filhos do Éter representam a esperança e a admiração que são muitas vezes esquecidas no mundo atual.
Filosofia: Criação, a centelha da imaginação, é o caminho para o Despertar; até os Adormecidos compartilham esta emoção. As visões íntimas que nos guiam à invenção e à criação nos levarão ao futuro. A Tecnocracia falhará porque falta-lhe inspiração e ela não oferece nenhum futuro. Nós sim.
Estilo: Eles não são magos, e sim Cientistas! Por causa de seu ponto de vista, eles dependem muito de seus focos "científicos": invenções malucas, procedimentos estranhos ou físicas arcana. Suas engenhocas combinam com freqüência o senso de prodígio dos Adormecidos com feitiçaria científica e pode tanto ser tremendamente vulgar quanto marginalmente coincidente. Os Filhos do Éter mais avançados aprendem a superar a necessidade por suas invenções, mas muitos deles preferem seus aparelhos estranhos à mágika pura, mesmo quando não estão de acordo.
Esfera: Matéria
Focos Comuns: Invenções, eletricidade, óculos de Éter, produtos químicos estranhos, energia eólica/hidráulica/solar, medidores, experimentos, armas,veículos.
Organização: Os Filhos do Éter estão )alguns diriam irremediavelmente) ligados ao modelo dos clube Vitorianos estabelecido na época dos Engenheiros Eletrodinâmicos. Os níveis hierárquicos são razoavelmente formais, e se baseiam nas realizações científicas e no know-how. Muitos Filhos do Éter trabalham sozinhos, e no encalço de suas teorias preferidas ou pesquisando aquelas que foram rejeitadas há muito tempo. Rivalidades de egolatria são comuns e muitas vezes resolvidas através de batalhas científicas em algum Reino selvagem. Esses visionários comunicam-se muito através do periódico Paradigma, que funciona como um fórum para o desenvolvimento Científico quanto para debates políticos. Embora sejam chamados de Filhos do Éter, muitas cientistas - que não gostam da conduta vitoriana de seus colegas - fazem parte desta Tradição.
Iniciação: A maioria dos Filhos do Éter tendem a vir de ambientes acadêmicos, embora os prodígios Científicos sejam bem-vindos. Uma cópia do Kiatab al Alcir é "oferecida" aos candidatos em perspectiva, e suas observações são estudadas. Dizem que o próprio tratado é capaz de provocar o Despertar. Em seguida, o possível candidato em perspectiva é convidado a comparecer a um fórum informal com os Filhos do Éter para discutir assuntos relativos à Ciência - o que servirá para testar o conhecimento do candidato e avaliar a sua imaginação, tão necessário para o avanço científico.
Acólitos: Inventores excêntricos, mecânicos, golens, robôs, fãs de ficção científica.
Conceitos: Cientista maluco, inventor, eternáuta, herói de ficção, explorador destemido, erudito cavalheiresco.
Estereótipos:
Irmandade de Akasha: Eles se perdem demais em contemplações, e não são capazes de provocar mudanças.
Coro Celestial: Dogmatistas religiosos que reprimiram todo o progresso e a criatividade.
Culto do Êxtase: Degenerados. Uma perda de tempo. Façam algo sério.
Oradores dos Sonhos: Que gente retrógrada interessante!
Eutanatos: Perigosos e insondáveis, estão sempre prontos para apagar a centelha da vida.
Ordem de Hermes: Eles poderiam ser ótimos Cientistas se desistissem de seu conhecimento arcano e olhassem para o futuro.
Verbena: Hortelões úteis que entendem as forças naturais, mas não conseguem controlá-las
Adeptos da Virtualidade: Eles têm uma imaginação poderosa, mas devem direcioná-la para objetos úteis.
Vazios: Moleques de rua pretensiosos que têm de aprender boas maneiras e cortar o cabelo antes de serem levados a sério
Irmandade de Akasha
Oradores dos Sonhos
Ordem de Hermes
Verbena